terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Exposição: Gigantes da Era do Gelo - Parte 1/2

"Quando o Godzilla atacar,
Quando essa febre baixar,
Quando o mamute voltar
Descongelado a caminhar na Sibéria..."
- Nando Reis

Nesse domingo, 10, contrariando todas as possibilidades, consegui ir no shopping Iguatemi ver a exposição Gigantes da Era do Gelo, de 15/jan a 15/fev, embora eu prefira Madagascar onde se encontravam réplicas em tamanho natural de 11 animais "pré-históricos", supostamente, extintos na última era glacial.
Eu, como polímata, também sou fascinado por naturalismo, que mistura minhas paixões por zoologia, história e paleontologia. Não podia perder essa oportunidade (ainda mais que era de graça, diferentemente da que teve de dinossauros tempos atrás). É um sonho que se realiza.
Pra quem não sabe, esses animais extintos fazem parte da Megafauna, e inclui ainda o Alticamelo, Tartaruga Gigante, Calicotério, Mastodontes e outros parentes dos cavalos e antas modernos. Aliás, justamente Megafauna porque apenas seus parentes bem menores sobreviveram até hoje. Só Deus sabe o objetivo deles na existência e o de sua extinção junto com muitos outros animais extintos.
Logo de cara  já encontramos esse Rinoceronte Lanudo (Coelodonta antiquitatis).
Impressionante. 3,5 m de comprimento, 1,8 m de altura e 3,5 ton de peso.
Aqui, um Elasmotério (Elasmotherium sibiricum), ou Rinoceronte de Chifre Grande, que deu origem a lenda do unicórnio. Minhas teorias quanto à isso são de fósseis achados na idade média; ele ter sobrevivido até "recentemente"; ou a história se espalhou e perpetuou após o dilúvio. Apesar do tamanho, era bem rápido. Não me toquei em tirar uma foto completa dele, mas as patas traseiras eram maiores que as dianteiras para dar golpes melhores com corrida.
Haviam essas descrições, com informações sobre tamanho, peso, continente onde viveu, época "exata" e curiosidades sobre seus hábitos. Mas era muita gente e não consegui ler todas, muito menos fotografar. Estavam em português e inglês.
As réplicas estão muito bem feitas. Avalie os originais... O chifre poderia chegar a 2 metros! Tinha 2m de altura, 6m de comprimento e pesava 5 toneladas! Imagina encontrar um desses vivo!
Auroque (Bos primigenius). Há bovinos bem parecidos ainda vivos, como os iaques. 1,8m de altura, 3m de comprimento e 900 kg de peso.
Calma que eu chego já aí.
Outro close desse moi de chifre. Na verdade, ele só foi totalmente extinto em 1627.
Ó o bichão aí. Um clássico da Megafauna. Haviam muitas espécies de Tigres Dentes de Sabre (Smilodon - é o gênero das espécies). Uma das maiores espécies desses animais chegava a 3m de comprimento e 900 kg! Além de presas que alcançavam 50cm, também podia abrir sua mandíbula num ângulo de 95º!
O Alce Gigante (Megaloceros, gênero que significa "Chifres Gigantes"), que não é parente dos alces atuais, embora sejam da mesma família (Hã? Como é que pode?), tinha chifres que mediam 3,5m de uma ponta à outra! Imagina uma briga de dois machos dessa espécie. Tinha 3m de altura nos ombros e pesava 1,2ton.
As fotos não ficaram muito boas porque tinha muita claridade atrás dele vindo do teto.
Esqueci de olhar qual a espécie dele, já que Mamute é a designação de proboscídeos extintos, mais especificamente, do gênero Mammuthus, que inclui 14 espécies. Elas variam de 1,5m de altura a 5m, e de 310kg a 20 toneladas, sendo o segundo maior mamífero terrestre de todos. Suas presas chegavam a 5m. Creio que, se eles ainda estivessem vivos, seriam extintos pelos ladrões de marfim.
Em 1901, foi encontrado na Sibéria um mamute congelado em excelente estado de conservação. Mesmo depois de milhares de anos, ainda havia vegetação na sua boca.  Ou seja, evidência convincente dum repentino e catastrófico dilúvio global, entre outras. Essa descoberta também permitiu fazer estudos genéticos que provaram que esse gênero é o mais próximo dos dois gêneros de proboscídios ("elefantes") atuais.
Ainda tentei voltar mais tarde pra ver se conseguia uma foto melhor...
Eu tentei.

Nenhum comentário:

Postar um comentário